Não se foi apenas um músico e produtor musical brasileiro. Se foi um cara que prezava pela originalidade, criatividade e - principalmente - a qualidade dos artistas. Um dos melhores em descobrir talentos e torná-los ainda maiores. Desde seu começo como músico no efervescente rock gaúcho dos anos 80 notava-se a veia pela música visceral, verdadeira expressão do artista que a criava. Fez parte de bandas até hoje cultuadas no cenário porto alegrense: Taranatiriça, Urubu Rei e Atahualpa Y Us Panquis.
Já no papel de produtor lançou bandas como os Raimundos, Skank, Mundo Livre S/A, Gaby Amarantos, entre vários outros. Também foi um dos criadores do Trama Virtual, projeto pioneiro que serviu durante muito tempo como principal meio de divulgação de novos músicos.
Carlos Eduardo Mirando foi o que ele queria ser e isso deve sempre ser aplaudido. Viveu a vida do jeito dele, seguindo suas intuições. Apostava naquilo que batia legitimamente nas suas emoções. Teve sensibilidade. Teve força.
Véi, na boa, teus 56 anos aqui na Terra foram massa. Valeu Miranda!
Nenhum comentário:
Postar um comentário