15 março, 2015

Um domingo de pessoas


Um domingo de pessoas. Foi isso. No final das contas é sempre isso, porque é o que importa. Nada de partidos, lados, cores ou qualquer outra instituição. Temos que ver a questão do ser humano. Do singular. Dos singulares que formam uma sociedade.

Direita e esquerda. Tudo não passa de vazio se não tiver pessoas. Somos o início, o meio e o fim. A razão maior.

Época difícil. A cultura está morrendo e esse é o primeiro sinal do fim da conexão entre a singularidade e a pluralidade de um local. Estamos tão neutros e iguais. Todos como um grande rio, sem ramificações. E onde esse rio vai desembocar é que assusta.

Precisamos fortalecer o individual. Depois a família. E assim por diante. Isso garante a nossa sobrevivência, pois foi o que garantiu ela até hoje.


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