30 dezembro, 2014

O que eu faço aqui


Escrevo por saber que as letras não julgam. Elas põem-se sentadas, recém criadas por mim, atentas ao contexto. São cúmplices. Parceiras incansáveis de devaneios ou desabafos. Melhor que cigarro e café preto. Pior do que sexo, mas nada se atreve a concorrer com sexo, né?

Escrever não deveria ser verbo. Escrever não é ação. Escrever é deixar a natureza fluir. Escrever é o desatino. Escrever é o suspiro inspirado do destino.

Sem regras. É como a música, uma coisa de alma.

Ok, fui muito profundo. Melhor parar por aqui. Se não nem as tão companheiras letras me aguentarão.

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